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De acordo com o Índice FipeZap, que monitora os preços em 25 cidades do país, o valor médio das locações residenciais subiu 8,02% no primeiro semestre deste ano. Esse aumento significativo desafia o planejamento econômico das famílias, principalmente aquelas que não tiveram aumento salarial na mesma proporção. Comparativamente, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), utilizado frequentemente como referência para ajustes nos contratos de aluguel, subiu apenas 1,10% no mesmo período.

Segundo economistas, o mercado de trabalho aquecido é um dos principais fatores que estão impulsionando a alta dos preços dos aluguéis. A demanda por moradia em áreas com maior oferta de empregos tem elevado os valores das locações. Especialistas apontam que não há, no cenário atual, fatores que possam reduzir os valores dos aluguéis no curto prazo. Eles tendem a se estabilizar ou continuar em alta.
 

O tipo de imóvel mais impactado pela alta dos preços de aluguel foi o de um dormitório, com um aumento médio nacional de 9,57%. Esse fenômeno pode ser atribuído à redução do poder de compra dos brasileiros em aproximadamente 5% nos últimos dez anos. Com o orçamento mais apertado, muitas pessoas têm optado por imóveis menores e mais acessíveis, como apartamentos de um dormitório.

Proprietários desses apartamentos têm lucrado significativamente no mercado de locação residencial, conforme demonstrado pelo Índice FipeZap. A rentabilidade desses imóveis tem sido elevada, tornando-os um investimento atrativo para proprietários.

Fonte: imobibrasil